segunda-feira, 26 de abril de 2010

YACTH CLUBE DA BAHIA - 2

DE VILA PEREIRA Á VILA CATHARINO

Já em 1936 o novo clube, recebia as primeiras encomendas de construção de barcos sendo o primeiro deles um iole (1). (barco para a prática do remo).

(1) yole em inglês.

Ainda nesse ano, o governo construiu o acesso pelo Porto, desde que o único então existente era o “bondinho” que servia à fábrica através da Ladeira da Barra. Em 1938, através de gestões feitas pelo grupo, esse mesmo governo construiu a piscina de 50 metros, aproveitando a água do mar. Em contrapartida, o clube se comprometia a ceder a piscina para treinamento aos nadadores de clubes filiados a Federação dos Clubes de Regatas da Bahia, que então dirigia a natação na Bahia, a qual o clube era ou é feliado. Esse acordo foi respeitado por algum tempo e em seguida o clube se fechou para não associados. Hoje o clube participa de campeonatos de natação fora de sua sede, desde que ainda mantêm uma equipe em treinamento, porém a piscina ficou inviabilizada para competições após a última reforma. Rigorosamente, ela tem 49 metros e fração, após erro de assentamento dos azulejos quando da penúltima reforma. Este erro foi constatado pela Confederação Brasileira de Natação, antes do início de um certame nacional.

À bem da observação mais elementar, há que se notar que o imóvel então existente na Praia dos Índios pode não ter sido uma mansão. Vejamo-la de novo em foto comemorativa aos 456 anos de Salvador.
Efetivamente, ao natural da foto, percebe-se que se trata de uma igreja com uma torre e não uma mansão como se relatou. Assim percebido, na história contada por Santos Souza e que reproduzimos com alguns retoques, é de se estranhar, sem dúvida, que na opção de compra feita pelo grupo aos proprietários da Fábrica de Xales Vitória, a “mansão” não tivesse entrado nas negociações. E não entrou por quê? Simplesmente por que ela não fazia parte da fábrica. Em sendo uma igreja deveria pertencer à Cúria de Salvador. Devem ter sido feitos entendimentos com os dirigentes católicos sobre a venda do templo ou sua destruição, o que se concretizou na segunda visita do grupo aos empresários.


Cais de atracação com elevação

Antes que nos esqueçamos, o primeiro Comodoro do grande clube foi o Sr. Jean Charles Henry Fischer, holandês de nascimento. Também morava na pensão de Madame Striger, onde é hoje o hotel da Barra. Era amigo do Walter Taube e toda aquela história já contada.

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